Com a data escolhida para O Maior São João do Mundo em 2013 a
Prefeitura de Campina Grande marcou dois gols com uma só bola.
Primeiro, corrigiu um erro comum nas edições anteriores.
Ao atrasar em uma semana a realização do evento, a PMCG possibilitou
sua inserção no segundo mais importante período de férias do ano, que é o mês
de julho. Antes, quando as férias começavam o São João de Campina acabava.
Agora, temos pelo menos sete dias para atrair uma parcela completamente nova e
diferenciada de público, formada por famílias e, principalmente, jovens
estudantes que viajam nas férias de meio de ano.
Segundo, conseguiu alinhar perfeitamente o nosso São João com a Copa
das Confederações, que acontecerá de 15 a 30 de junho e trará para o Brasil
torcedores das oito equipes que disputarão a competição.
Só em Recife, a sede nordestina mais próxima de nós, jogarão Itália, Espanha,
Japão, Uruguai e Taiti. Com o período definido pela prefeitura, o São João de
Campina será opção de destino antes, durante e depois do campeonato.
Obviamente as pessoas PRECISAM SABER dessas possibilidades todas, então
não adiantará de nada a data extremamente propícia se não for feito
IMEDIATAMENTE um trabalho sério e competente de divulgação e atração de
turistas com esses perfis para a nossa festa.
Também é interessante que estejamos prontos para recebê-los, então é
bom ter cuidado na formatação da agenda de shows e eventos, para que os
turistas tenham o que ver e viver, e estar com – pelo menos – o inglês em dia.
O PRINCIPAL ALVO É A IMPRENSA
Mais importante ainda do que atrair os turistas que virão à Copa das
Confederações, Campina precisará usar toda a sua competência para atrair ainda
este ano para a nossa maior festa um público que poderá fazer toda a diferença
para um grande boom do nosso São João em 2014: os JORNALISTAS.
Durante a Copa das Confederações, mais do que na bola, o olhar dos
correspondentes internacionais vai estar no que há de bom para se fazer no
Brasil quando ela não estiver rolando. Embora tenhamos sol o ano inteiro, é bom
lembrar que a Copa do Mundo vai acontecer no nosso INVERNO e este não é
exatamente o período de maior pico em nosso litoral.
Os jornalistas internacionais terão em suas pautas a obrigação de levar
para seus países imagens, sons e textos dos lugares e eventos mais
interessantes do Brasil durante a Copa do Mundo e o nosso São João estará
acontecendo exatamente no período em que eles estarão aqui para produzir esse
material. Só essa possibilidade de mostrar o evento “na vera” já é uma vantagem
espetacular em relação aos demais eventos que acontecem em outros períodos e,
no máximo, farão edições “fora de época” durante a copa.
Diante disso, é absolutamente imperativo que Campina Grande, apesar das
atuais dificuldades enfrentadas pela prefeitura, tenha a possibilidade de se
superar e consiga trabalhar de uma vez só a organização de duas edições d´O
Maior São João do Mundo, pois do trabalho de bastidores e da articulação a ser
realizada neste ano de 2013 depende o grande sucesso de nossa festa em 2014 e,
mais do que isso, a possibilidade de finalmente e verdadeiramente
internacionalizar o evento, fazendo com que no rastro da Copa o São João de
Campina decole e permaneça na cabeça dos gringos durante muito tempo.
Para que tudo isso dê certo, além do imprescindível e já citado
trabalho de articulação, será importantíssimo o planejamento, para que possa
ser oferecido ainda este ano aos interessados o máximo de informações possíveis
sobre a edição do ano que vem, que poderia, inclusive, manter a tendência de
2013 e acontecer de 12 de junho (dia em que se inicia a Copa do Mundo) até 13
de julho (data da final), quem sabe com a possibilidade de extensão de uma
semana em caso de conquista do título pelo Brasil. Energia positiva e torcida
não ia faltar.
Atrações já podem ser contatadas, eventos já podem ser agendados,
estruturas já podem ser projetadas...
Campina precisa dar um show na Copa!
O Brasil inteiro está de olho no dinheiro dos turistas, mas só Campina
Grande tem um evento realmente atraente, pronto, formatado e com estrutura e
potencial para atraí-los (se não deixarmos cidades que têm avançado
significativamente nos passarem a perna).
Patrocinadores não faltarão, pois será possível acomodar aqui marcas
que não entraram na Copa e desejam atingir o seu público fora das arenas da
FIFA/CBF.
Temos quatro sedes (Recife, Natal, Fortaleza e Salvador) num raio de
mil quilômetros. Duas a menos de 300 quilômetros e com estradas duplicadas até
aqui! Além disso, não faltarão aviões disponíveis para trazer “carradas” de
europeus, americanos, asiáticos e africanos. O nosso aeroporto tem estrutura e
plena disponibilidade para recebê-los.
O que nos falta?
NADA!
A não ser muita disposição, energia e criatividade para quebrar as
barreiras de sempre.
Espero, sinceramente, que independente do sucesso do time de Felipão, a
copa de 2014 seja um grande divisor de águas para o nosso grande evento, que
tanto tem perdido nos últimos anos em termos de identidade e força cultural.
E Viva $ão João!!!
Um comentário:
Concordo plenamente, é só trabalhar.
William Sampaio
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